antes era só
cercada de pessoas
tristeza disfarçada na atenção
despendia-se de onde quer que estivesse para acompanhar amigos
não percebia que estar sempre disponível não era amorozidade
era como dizer não a si mesma

afetividade, atenção e cuidado com moderação 

pra não sufocar 

dizer não também é amar a si primeiro

o amor não dá conta de viver engaiolado

em negação

os dias são agitados
entre afeto e rotina
devaneios poéticos
afazeres  diversos
a diversão
no movimento
no amor
no partilhar a vida juntas

sobre amadurecer

lembremos:

o que te toca não necessáriamente tocará o outro

e vice versa, tenha empatia

ainda que este outro esteja ao seu lado

só tu sabes o que se passa dentro de si

diante dos acontecimentos nessa vida

nessa vida estamos para prova e/ou espiação, a terceira dimensão como chama estar encarnado na Terra
o que seria isso? sinceramente não te sei explicar, 

sei que os medos emocionais e mentais andam ao lado e nos impedem de seguir numa crescente espiritual

aprender a ouvir a intuição, os mentores, a espiritualidade é harmonizar-se com a sua espiritualidade

falta amorozidade 

às vezes até consigo mesmo

Na ponta dos meus dedos

na ponta dos meus dedos
a ligação
no toque em sua pele

na ponta dos meus dedos

massageio cada pedacinho de seu corpo

atingimos outras dimensões

prazer

na ponta dos seus dedos

melodia

gemindos

alegria

na ponta dos meus dedos

de ponto a ponto

cada toque

nossa história

inspiração

amor

as pontas dos meus dedos nos seus dedos

extase

poesia

registros afetivos