terça-feira, 11 de dezembro de 2018

Uns chamam metamorfose, ela chama de transformação, maturidade, evolução interna que se estampa no rosto e pode ser vista a olhos nus, porém, somente os atentos.

terça-feira, 27 de novembro de 2018

O ser humano complica coisas tão simples como se relacionar.
Ela não é este tipo de pessoa humana, não está nem ai.
Ela se joga sempre do último andar. Vive em queda livre sem medo de se quebrar. Dando sempre início a novas histórias.

quarta-feira, 14 de novembro de 2018

Ela é um ser humano do bem,
toma banho quente.

Ela é delicada,
come carne.

Ela é inteligentíssima,
preguiçosa.

Ela é capricorniana,
Vênus em Sagitário.

Ela está apaixonada
e eu também.

Respeitemos as diferenças,
a individualidade
e vamos viver essa história um dia de cada vez!!

segunda-feira, 15 de outubro de 2018

O que ela sabe, como se sabe... equívocos

As diferenças são gritantes
Ela é de casa
e eu itinerante.

De olhos repletos de luz
os meus azuis, vazios
e cheios de mim
sem espaço pra ela ou quem mais vier pelo caminho.

Deu fim a história pouco tempo depois de tê-la iniciado
segue ainda sem saber o rumo
seu próximo passo é inseguro
Tardio, solitário
assim o desejou.




Aprendizados... preciosidades.









E todos os dias, desde então, ela refutava-se, até que se deu conta de que era preciso se perdoar para de fato seguir em frente. Afinal, somente prescrutando a si que é possível reconhecer-se como uma nova pessoa.
Cada vez melhor, cada vez mais sábia, mas não livre de falhas.
Ela está feliz, estava fora do país a trabalho. Já passou da hora de você se perdoar por tê-la magoado anos atrás, ela já abstraiu e se curou faz tempo, o mesmo que parou pra você.


domingo, 14 de outubro de 2018

Fugia dos beijos dela como quem temia algo
e olhava nos olhos dela com certa vergonha
permanecendo em silêncio.

Ao ser questionada "tu não gosta de me beijar?"
pelo contrário, ela não sabia como se portar diante de tamanho desejo
afinal os beijos eram uma delícia (frisava sem vergonha alguma, parecia)  - respondia.

Acanhando-se dava-lhe outra bitoca (agora meio sem jeito)
para disfarçar a timidez ora sentida
escondida no que acabara de declarar.

Era indecisa n'algumas coisas
ir ao cinema, mas que filme assistiremos
ao restaurante, não sabia o que queria comer e nem se queria ir

Era um vazio tão grande que demorou muito para perceber
que todos os amores que tivera
foram de forma egoica

Seu ego necessitava ser admirado para se fortalecer
enquanto o alimentava, não amava
quando e se deixar de nutri-lo abrirá espaço para o amor verdadeiro
porém não sabia se era capaz.




terça-feira, 24 de abril de 2018

Aprendeu a ver o belo que sempre esteve ali no lado de fora, refletido no espelho do banheiro, através do olhar dela.
Precisou que alguém de fora, que a amava dissesse sem palavras o quão bela era.
Mas quando seus sentimentos entraram em conflito com suas atitudes, foi-se embora em silêncio.
E ela nunca saberá que eis muito grata por tudo.

sexta-feira, 13 de abril de 2018

A procura

Ao abrir (pouco a pouco) os olhos d'alma percebera que estava sendo o tipo de pessoa que as outras consideram "feijão em pote de sorvete".
Por fora algo muito maravilhoso, por dentro, mais do mesmo que há em qualquer panela, mas diga-se de passagem, que lamentavelmente nem toda panela vê feijão sempre.
E pôs-se a procurar algum lugar que tivesse a receita para cultivar uma semente tão rara, tão rara... a chamada maturidade emocional. Até então lhe era desconhecida.
Vagando por mundos tão desconhecidos quanto, pôde coletar informações, conhecimento mesmo.
Porém, ninguém, por mais sábio que fosse poderia explicar-lhe como cultivar semente tão rara.
Até que um dia, uma senhora, num lugar que lhe parecia triste, inóspito, praticamente inabitável (foi isto que nossa personagem pensou ao chegar) muito, muito velinha lhe disse "querida, a semente se encontra dentro de si e para cultivá-la basta encontrar e alimentar com sua força"...
e se não questionasse, não teimasse, de fato não seria ela, nossa personagem. Poupemos o seu precioso tempo, caríssima pessoa que nos lê.
A velinha completou, enquanto segurava uma das mãos de nossa personagem,"a coragem que você precisa, pequenina, é olhar para dentro de si. O mundo é grande demais, fantástico, com tantas formas e seres, no entanto, olhe para dentro de si com cuidado, afeto e calma."

Assim como havia percebido que era algo fora que não condizia com a missão de sua alma, nossa heroína agradeceu a sábia senhorinha, e seguiu pensativa de volta ao lar.

Sempre foi tudo tão corrido (depois de atingir a idade adulta, aos 17, no caso dela) que olhar para dentro de si além de estranheza, causava-lhe medo... medo do que escondera de si, remexê-lo poderia fazê-la sofrer de novo. Algo que ela aprendeu sozinha a fugir.

E sofre por não saber. (nossa heroína escondeu a coragem e muito mais, ela só não sabe ainda)






quarta-feira, 11 de abril de 2018

Teve a alma tocada pela primeira vez e percebera que era amor de verdade. Era o começo da história. Enganava-se, sempre houve amor, por si, não pelo outro.
E sem saber dava-se início a história de amor para consigo mesma.