sábado, 30 de abril de 2016

Isa(bell)

Linda, inteligente, ousada, uma deusa quando dançava, mas era apaixonada por um covarde acomodado, porém felizardo rapaz, que tão logo a perderia para as maravilhas do mundo que ele não era capaz de proporcionar.

quarta-feira, 13 de abril de 2016

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Ela gostava de ouvir Placebo,
e certa vez foram ao show da Alanis Morissette juntos, 
apesar dele não ser muito chegado (divertiram-se).
Ela gostava de jujuba, biscoito recheado (comia o recheio primeiro),
gostava de ficar na cama até mais tarde (fazendo conchinha), mesmo em dias quentes
Libido a flor da pele, o que ele adorava 
e numa noite fizeram amor ao som de Rammstein (e foi incrível).

Ela tinha um olhar sonhador, mas com os pés bem firmes no chão,
ele gostava do jeito meio moleca, mas super responsável dela,
embora às vezes parecesse meio perdida
era adoravelmente estabanada.

Ela sorria com os olhos.
Gostava de animais excêntricos e pessoas também (ele era um)
Resgatava gambás feridos, lagartos e não matava baratas,
fazia carinho em qualquer cão, mesmo nos que pareciam muito bravos.
Parecia não ter medo de absolutamente nada.

Ele a amava, mas não incondicionalmente,
fazia todas as suas vontades,
mas dormia com outras quando ela não estava.
E isso deu fim a relação que tinham.

Hoje ele não sabe absolutamente nada sobre ela
Guarda lembranças: fotos, canções, histórias sobre e com ela,
manda mensagens cordialmente - tentando agir - como nunca tivessem se amado,
ela às vezes responde do mesmo modo (não deixou de ser educada e gentil com estranhos)
sempre pensa nela quando está rodeado por outros (apenas corpos – prazeres momentâneos).

No aniversário dela ele manda parabenizações e chora silenciosamente (era para estar com ela).
Em sua rede social ele vê apenas uma foto meio embaçada, 
mas que mostra o quanto ela continua linda (no auge dos 28 anos).

Ele vive entre  bares, bebidas, eventos e camas
com pessoas que não pretende partilhar absolutamente nada (apenas prazer sexual), nem observações, canções ou coisa alguma que leve as profundezas de si.
Perdeu-se de si de novo quando se tornou um estranho para ela.

terça-feira, 5 de abril de 2016

Ela é demasiadamente intensa, não cabe em si mesma, mas está aqui pedindo permanência na minha existência. Seja bem vinda consciência.
Era uma vez uma guria muito, muito gata, por quem me interessei na fila da loja de conveniência do posto de gasolina às 4h da manhã de um sábado, mas a gata não sabia falar(pronunciava as palavras de maneira errada) e num milésimo de segundo me desinteressei. Fim da história.