sexta-feira, 28 de dezembro de 2012
segunda-feira, 10 de dezembro de 2012
Ela ousa dizer que é igual às outras menininhas, isso poque ainda não sabe que é um tanto diferente. Às vezes se perde no fluxo da própria imaginação e desloca-se em direção ao que é tido como natural e normal entre as demais meninas, contudo, as coisas lhe parecem a todo tempo solicitar atenção. Ela não deseja muito, quer apenas dar conta do recado. Sonhar acordada é uma característica sua, não se entristece facilmente, gosta de regar as flores do jardim, alimentar e limpar a sujeira do cãozinho, prefere observar as estrelas e brindar com suco de laranja. Fica parada diante da janela para ver o sol sempre que amanhece. A noite ela conta histórias para o bebêsinho dormir, mas o bebê mantem-se acordado, de teimoso que é. Sempre acorda afoita para colaborar com as tarefas de casa, no entanto, é brecada pela mãe porque ainda é muito pequenina, mas consegue ajudar a fazer o irmãozinho a comer todo alimento, e, sente-se feliz por ser útil em alguma coisa.
Quase nada a faz chorar, tudo a faz sorrir. O seu prazer está nas pequenas coisas. E se pergunta: "_ Será que os adultos são felizes, sempre correndo pra lá e pra cá e se queixando de quase tudo? Será que eu serei assim quando for adulta? " Sabia que as suas indagações só teriam respostas quando crescesse e para não as perder, escreveu todas num caderno e o guardou num velho baú no sótão.
Quase nada a faz chorar, tudo a faz sorrir. O seu prazer está nas pequenas coisas. E se pergunta: "_ Será que os adultos são felizes, sempre correndo pra lá e pra cá e se queixando de quase tudo? Será que eu serei assim quando for adulta? " Sabia que as suas indagações só teriam respostas quando crescesse e para não as perder, escreveu todas num caderno e o guardou num velho baú no sótão.
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