quinta-feira, 26 de novembro de 2015



E de repente, não mais que isto, nem menos do que poderia vir a imaginar ela ficou
mais bonita,
mais distante,
abraçou-lhe como o fizesse com um simples “conhecido”
Como um cara comum,  a quem ela é apresentada numa ocasião social
E nunca mais o verá
Era como se jamais tivessem se visto
e como se jamais tivessem se “amado”.


domingo, 1 de novembro de 2015


Você ainda se pergunta como foi que aconteceu?
Ainda se pregunta quando foi que deixou
quando sentiu de modo diferente.

Questiona-se como é possível em tão pouco tempo algo grandioso se fazer perceptível dentro de si?
Aquela paixão já não faz o menor sentido agora
Ela insiste em ser...
presente e sentida.

Ainda que a distância lhe perturbe, mantem-se de pé.
As tuas mãos acariciam uma face que já não deseja mais o seu toque,
os braços envolvem um corpo escarnado numa paixão ausente.
E que já não tem mais...
desejo,
afeto,
vontade de estar,
com(paixão) de si ou do outro.
O corpo não tem sido sutil em revelar o que a mente pensa e por falta de coragem a boca se cala.