Estando distantes fisicamente dormiram se querendo tanto e ao acordar se perceberam naturalmente namoradas.

Trouxa 4ever

Quando ela viu aquele violão pendurado na parede disse: "nooooossa você toca violão?!" com aquela cara de "que sonho você é mulher"...
Respondeu: não toco e é uma longa história para explicar agora, mas ainda sou um sonho?! (indagando afetuosamente)
Ela  só riu e sorriu lhe dando um beijo daqueles que noooossa... a fez perder o fólego.

Sendo trouxa 4ever (pensou que estava sendo)

Um dengo, um cheiro... ela está carente, não de sexo, isso tem aos montes a fim por ai, por ali e acolá, fácil demais. Tem sede é de apego, de relacionar-se de verdade mesmo.
Ela gosta de apaixonar-se e o faz lindamente, o outro cheio de si é que não vê e está no seu direito, inclusive, de não querer, mas responsabilidade afetiva será sempre bem vinda.
E se for pra brincar de conquistar  em vão, faz um favor a si mesmo, não chega perto dela não.

Houve um tempo em que a felicidade tinha olhos claros, num outro, castanhos; agora sei que ela não tem olhos quiçá boca, porque está dentro.

O que ficou

Admirei-a desde a primeira palavra que dissera até a última vez em que nos encontramos (sem querer), ainda que não tenhamos absolutamente nenhum assunto em comum, o fato de sermos extremos opostos foi o que inicialmente encantou-me. E não fora por acaso o nosso esbarra-se, apesar dos infortúnios de uma relação conflituosa ensinara-me a não ser como tu, mas dosar harmoniosamente o meu eu.

Não adianta procurar fora do teu eu algo que preencha o que você 'percebe' como vazio existencial; volte-se atentamente para as conexões afetivas que fizera até então e a sua coexistência. Quebre as que não lhe couber mais, caso haja; mantenha e permita-se a possibilidade de renovação. Nada do que fizer resultará no esperado se continuares focada em alguém do passado, (não)desespere. Há mais força dentro de ti do que tem sido capaz de imaginar, e, basta sentir para saber.
Tudo parece estar sem sentido agora e permanecerá enquanto fingir que não sabe lidar.

Tínhamos uma conexão mental e sexual inacreditavelmente maravilhosa, faltava ela gostar de gato em cima da cama para o amor acontecer, mas ela tinha nojo de pelos. E fim da história antes mesmo de começar.

Lembrou-se daquela risada gostosa, do jeito que era abraçada mentalmente, das especulações e dos chás que tomavam sempre que estavam juntas. E atinou, ela era sua melhor companhia.

Indo como quer, não como querem

Ela gosta de variar
estar num só tipo de lugar,
fazendo as mesmas coisas,
ouvindo as mesmas músicas,
indo as mesmas festas,
as lamurias e interpelações de outrem
não são para ela.

Diz-se certa vez que não se limitaria
permitir-se-á ir além do que parece...
algumas vezes repete, se repete.

Afinal,
cada qual tem um jeito particular,
um tanto peculiar de sentir e viver as coisas, as pessoas.

Ela prefere que a odeiem por não ir aonde querem que ela vá
Ela quer estar bem consigo mesma, custe o que custar.
Para ela é um vão de liberdade e amor próprio
e por fim não corre atrás, se não a quer, que vá.

Está sendo livre nos termos que ela mesma cunhou,
linda, solta e de quem ela quiser
na cama e/ou no coração.

E fim da história por hora...
acho.

Arrumou algumas coisas na mochila, pegou uma garrafa com água, pôs um par de tênis nos pés, umas moedas no bolso da bermuda e seguiu rumo ao desconhecido. Na tentativa de recomeçar, em busca de novidades, mal sabia que se o passado estivesse não na mochila, mas no peito, as memórias e angústia não permitiriam o novo de chagar.

Ela seguia um raciocínio que ditava que ser tudo o que o outro pedisse/quisesse para que ela fosse era o clímax, o aproximar-se deste alguém, para então, ser mais que notada, admirada e apaixonante. Passado algum tempo e vivências, não obstante, ela dita as regras, suas relações vão acontecendo com o mais que até então desconhecia: respeito, sororidade e reciprocidade.

Na ternura de seus 8/9 anos ela sofre bullyng na escola, sua mãe diz que se ela não ligar para o que dizem eles vão parar. Adulto esquece que às vezes acontece com ele ou melhor, é chamado de outra coisa... não é tão simples lidar com isto, seja lá o nome que se dê, ainda mais durante a infância e adolescência. 

A pessoa adulta está envolta à questões "mais sérias" que a memória bloqueia o fato de já ter sido criança e adolescente, ter de certa forma, passado por isto, até mesmo quando se era o agressor, talvez estes o sejam para não ser o agredido ou não. 

   ~ isto foi apenas uma breve especulação de um diálogo entre mãe e filha ao passarem por mim na rua ~

Não sei o que você está pensando em relação a nós, mas eu quero me afeiçoar, se você é o tipo que não se apega, chegar pra lá, mantenha distância, pero a calmaria e a mesmice de não estar enamorada de uma pessoa assim. Sozinha há espaço para alguém na mesma vibe se aproxime.

Quando começou a escrever coisas delicadamente poéticas sobre ela soube que estava se apaixonando mais uma vez. E se sentiu graciosamente humana de novo mesmo sabendo que seria um "para sempre" moderado, por tempo limitado, mas que jamais seria capaz de mensurar, por isto aproveitou todos os momentos que teve enquanto a tinha consigo e ao mesmo tempo se entregou totalmente a ela sem se importar com a possibilidade de dor lá no final, até porque, só acaba quando deixa de sentir, de viver... de ser.

Gesticula e mexe muito as sobrancelhas ao falar, presto atenção em cada palavra que sai de sua boca como quem coleta todo conhecimento do mundo. Ela é um festival musical numa dança de gestos, expressões faciais e palavras faladas num indivíduo cheio de sonhos, emoções e vestes que se queira fazer uso. indivíduo este que me causa inúmeras sensações, de curiosidade à paixão. Não uma paixão carnal, mas algo puro, que se eleva à alma.
Por vezes temo perdê-la nas entrelinhas do que não deixo explícito, porém, se não me podo ao expressar temo por assustá-la com tamanho comedimento e ressalvas nas falas que poderiam, assim como as dela, serem levemente espontâneas.

Os pensamentos dela não se organizam por si só, ela é distraída demais para perceber que não o faz. Em dado momento estão lá sendo expressados verbalmente e logo em seguida se perdem ao longe como estrelas dispersas no espaço procurando constelações não para habitar, mas visitar.

Eu não estou bem, acho que os hormônios estão confundindo a minha percepção sobre a realidade. Disse ela enquanto me abraçava. Quando abri os olhos ela não estava lá, nunca esteve, fazia parte de uma realidade poética que a minha mente havia criado e se apaixonado instintivamente.

Ela é muito maravilhosa, fico até com medo de quebrar a cara e o coração, mas teimosa que sou, vou deixando acontecer, só para não perder a oportunidade de ser com ela.

Toc Toc... chamava um possível crush, tentando aproximar-se daquele gélido coração sem notar a placa que dizia: "desculpem-nos pelo transtorno, não ha passagem, sentimentos em manutenção, não temos previsão de retorno." Mantenha distância e preserve a sua sanidade mental.

Pensando bem, disse ela olhando para a água límpida do lago, ninguém me faz tão bem quanto você e apontou para o seu reflexo.

Ela sabia o quanto seria subestimada e resolveu esconder o quanto era doce.